quinta-feira, 21 de março de 2013

MUITO DE MIM EM ALGUMAS PALAVRAS



Sabe aquela ideia de que você é a metade da minha maçã, meu único amor ou amor da minha vida? Mero clichê, disse que te amava? Sim! E dai? Ainda  te amo , que dizer não sei. O fato é que ninguém é único e exclusivo, sempre tem ou terá alguém melhor que você, as pessoas mudam e os amores também, ontem te amei, hoje nem tanto, amanha já posso deixar de te amar. Amor esse definindo de varias formas e inúmeros conceitos. Conhece aquela antológica frase “que o sempre acaba"? Pura verdade. Mas ainda pior do que a parte de percepção de tal fato e a aceitação do mesmo. é um pouco deprimente que você viva milhares de dias na terra, tenha varias paixões e amores e se conscientize que de todos essas aventuras amorosas que você viveu você não trará nenhuma consigo .chato isso .... Seria bom que tais paixões fossem como objetos que você utiliza, guarda e quando sente saudades usa novamente. ai você vem e fala: sim e as lembranças elas não ficam?? Eu respondo: sim elas ficam, mas vão se perdendo ao longo dos anos, elas te deixam com saudades e mais saudades. E o mais irônico disso é que com saudades  você tenta de todas as formas sentir a mesma coisa que sentiu a tempos atrás...
você ate tenta, mas não consegue porque o tempo, o tempo  é implacável...ele é um dos maiores vilões da humanidade, ele te dar vantagens, te dar longevidade , alguns reencontros, te dar paz, ele te dar ate ele mesmo, mas depois ele te toma tudo, simplesmente porque você não leva nada, não tem seus grandes amores de volta, não conseguem reviver o momento(as pessoas que marcaram)  e quando você tenta voltar o tempo pra reviver algo querido por você, ele não lhe deixa. Porque o tempo ele se resume em mudança, ela é algo constante, pois ele não para, ele é algo infinito, nunca vi seu fim, ele é radical, muda drasticamente de uma hora pra outra.
Por isso é preciso driblar o tempo já que saberei que tal pessoa que me relaciono não estará vinculada comigo futuramente. Então viverei intensamente cada momento? Talvez sim! Mas que tal um envolvimento constante em relações? Não falo de promiscuidade, falo de encontros sucessíveis, de paixões constantes vividas intensamente ou não. Falo de entender o tempo, ser como ele, inconstante, infinito e radical. Talvez assim dessa forma, conhecendo pessoas novas a cada momento (vivendo só o presente) quem sabe você.
Sofre menos, vive mais, se preocupa menos e ama mais...
Não é a solução, mas é a ideia que eu encontrei de esquecer tais percepções ingratas que a vida nos oferece.

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